terça-feira, 29 de novembro de 2011

A GINÁSTICA RÍTMICA DO BRASIL

A história da ginástica rítmica no Brasil é bastante recente e teve seu início marcado pela chegada da professora Ilona Peuker, da Hungria, que introduziu a modalidade no país. Na década de 50, a professora ministrou cursos no Rio de Janeiro e criou a primeira equipe de ginástica rítmica do Brasil, o Grupo Unido de Ginastas.
Desta equipe veio a primeira ginasta brasileira a competir internacionalmente. Deise Barros participou do Campeonato Mundial em 1971, na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Dois anos mais tarde, em 1973, a equipe do GUG representou o Brasil no Campeonato Mundial de Roterdã, na Holanda, terminando a competição em 13º lugar.
Em 1978 foi dado um passo fundamental para o desenvolvimento da modalidade, com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica e o conseqüente apoio da entidade à ginástica rítmica. A primeira atleta classificada para uma Olimpíada foi Rosane Favilla, nos Jogos de Los Angeles-1984. Em Barcelona-1992, foi a vez de Marta Cristina Schonhorst marcar presença na competição individual.
Nos últimos anos a ginástica rítmica brasileira se desenvolveu bastante, e o país detém a hegemonia nas Américas nas provas de conjunto, com três ouros nos últimos três Pan-Americanos, que valeram à equipe brasileira a classificação para as últimas três edições das Olimpíadas.
Este período recente da ginástica rítmica viu o desenvolvimento particular da modalidade em alguns centros do país. Destaca-se neste contexto a cidade de Londrina, no Paraná, considerada o berço do esporte no Brasil. A equipe campeã em Winnipeg-1999, por exemplo, era toda formada por atletas de uma universidade da região.
A ginástica rítmica do Brasil repetiu o que havia feito há quatro anos, no Rio, e fechou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, com a sua terceira medalha de ouro na competição por conjuntos. A conquista foi na prova com arcos e fitas, repetindo o título conquistado no geral  e nas bolas e arcos.
Ao fim das disputas de ginástica rítmica, o Brasil comemora um desempenho inédito, de três ouros, uma prata e três bronzes. Além do conjunto, também brilhou Angélica Kvieczynski, que faturou quatro medalhas nas cinco disputas das quais participou no individual.
A conjunto formado por Bianca Mendonça, Drielly Daltoe, Elaine Sampaio, Luísa Matsuo, Jéssica Maier e Débora Falda somou 24.775 pontos na apresentação com arcos e fitas, nesta terça-feira. A prata ficou com o Canadá (24.650 pontos) e o bronze com os Estados Unidos (24.625 pontos). 

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