A história do Atletismo remonta ao surgimento do Homem no planeta. Desde o início do desenvolvimento dos Homo Sapiens, corrida, saltos e lançamento de paus e pedras – durante caçadas e lutas -; fazem parte do caminho de sobrevivência da espécie. É na história da Grécia Antiga que se encontram os primeiros registros destas atividades no âmbito do esporte e lazer.
Muitos pesquisadores dividem a história do atletismo em três fases. A primeira seria do surgimento das civilizações à extinção das Olimpíadas – determinada pelo Imperador romano Teodósio, no ano de 393 d.C.. A segunda é delimitada entre a Idade Média – mesmo que de forma descontínua e focada em treinamento dos exércitos – ao século XIX, quando o atletismo foi introduzido nas escolas inglesas por educadores vitorianos. Em 1896 dá-se o início da terceira fase com a volta dos Jogos Olímpicos – proposta do francês barão Pierre de Coubertin -; até os dias de hoje.
O século XX foi o palco para um enorme salto tecnológico, que atingiu e transformou a humanidade de forma nunca vista até então. A medicina, a indústria, a filosofia, a arte e claro os esportes foram aprimorados com uma velocidade determinante de resultados muitas vezes impossíveis de se imaginar.
Nos esportes, a superação de limites encontra o cenário mais emocionante. Quando um atleta quebra um recorde mundial o significado de seu feito alcança esferas que o surgimento de um novo computador, jamais alcançará. O esporte emociona e dignifica – assim é visto há anos, e por esta razão é assunto sério para governantes, educadores e pais.
A vitória de Solonei Rocha da Silva na maratona masculina, última prova dos Jogos Pan-Americanos 2011, disputados na cidade mexicana de Guadalajara, fez o Atletismo brasileiro superar mais um recorde. Isto porque o título de Solonei se constituiu na 10ª medalha de ouro da Seleção Brasileira, recorde em uma única edição do PAN, já que o recorde era de nove títulos, de quatro anos no Rio, nos Jogos de 2007.
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